Subscribe:

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Godinho, Duque e Freitas

                               

Confesso que Bruno de Carvalho era o meu presidente nas eleições. Achei as suas ideias muito boas para o clube, diferentes dos restantes candidatos assim como a sua forma de agir perante a comunicação social (não havia fugas de informação) e perante os adeptos (entoação de cânticos). Acabou por ganhar, a bem ou a mal, Godinho Lopes e será ele o presidente de todos os sportinguistas, incluindo eu claro (isto sem querer dizer que não o vou criticar, mas sempre de forma construtiva, assim como criticaria Brunode Carvalho caso achasse que tal se justificava). Mas desde já temos de constatar que ele não cumpriu algumas das coisas que prometeu: o treinador estrangeiro e a contratação de jogadores como Wendt, Jô ou Eran Zahavi. Em contraste gostei do seu discurso no início da época de que esta é uma equipa em construção e que não poderia prometer o título, pois apesar de termos claramente uma equipa mais forte (e mais jovem) este ano ainda não temos um plantel da valia ou com as soluções dos outros dois candidatos ao título. Também gostei da sua frontalidade perante a arbitragem vergonhosa que tem assolado o nosso clube durante os últimos anos.
Luís Duque é o homem-forte do futebol e aquele que tem carta-branca de Godinho Lopes para tomar decisões, já a tendo inclusive usado no despedimento de elementos do departamento médico e da academia. É também o homem que se mexe nos bastidores assim como é um profundo conhecedor das artimanhas do futebol português.
Carlos Freitas é a meu ver, um dos melhores conhecedores do mercado actual, com um sentido de oportunidade e um poder negocial extraórdinários (Insúa a custo zero, Schaars por 850 mil euros ou Rinaudo por 550 mil euros), qualidades que Costinha não tinha, tendo feito negócios desastrosos para o Sporting.
Para concluir, não estou a desgostar, em geral, desta direcção que tem tomado algumas medidas e atitudes que me têm agradado. Contudo, continuo a acreditar que com Bruno de Carvalho isto seria "outra coisa".

Sem comentários:

Enviar um comentário